Release - CARDÁPIO UNDERGROUND NA GARAGINHA - “GOSTOSO DEMAIS” COMEÇA NA PRÓXIMA QUARTA
CARDÁPIO UNDERGROUND NA GARAGINHA -
"GOSTOSO DEMAIS" COMEÇA NA PRÓXIMA QUARTA
A 22ª edição do Cardápio Underground "Gostoso Demais!", faz referência a uma embalagem de churros dos anos 90 que se tornou um meme popular nos dias de hoje. Nesta 4° edição do Cardápio que acontece na Garaginha, o festival de artes integradas une diferentes tipos de linguagens artísticas e gêneros musicais.
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A programação, toda gratuita, vai de quarta, 19, até sábado, 22, com artes visuais, música e performance e acontece no Edith Cultura, que fica na Rua Cel. João Leme, 229, no Centro em Bragança Paulista.
No dia 19 acontece a abertura da exposição "O mais profundo é a pele: envelhecer LGBT+", de Rafael Medina, com curadoria de André Fischer, realizada em parceria com o Museu da Diversidade Sexual de São Paulo.
Na quinta, 20, a Garaginha recebe os shows dos artistas Lê Almeida (RJ), Saskia (RS) e Ocotopoulpe (Coreia). Na sexta, 21, é a vez da Noite do Vinil, com discotecagem dos DJs Check e Bela, além da participação do rapper XIS atuando como DJ.
Na mesma noite, haverá projeção de videomapping do artista Bera e a performance "Cyborg Mulher – Planta – Máquina", de Translúcida Bruta. Encerrando a programação, no dia 22, a Festa Praga assina a curadoria de DJs em parceria com o 22° Cardápio Underground e apresenta os DJs Martí, Paula Faya, JotaPê e Kontronatura.
PROGRAMAÇÃO
EXPOSIÇÃO
A exposição "O mais profundo é a pele" , é um projeto fotográfico de Rafael Medina, fotógrafo carioca que retrata de maneira sensível e artística o corpo LGBT com mais de 60 anos. A realização é uma parceria do MDS com a Parada LGBT+ de São Paulo.
A sociedade em geral – e a comunidade LGBTQIA+ em particular – retrata o envelhecimento de forma estereotipada, muitas vezes negando às pessoas mais velhas a sua sexualidade e tornando-as invisíveis. Por isso, foram escolhidas pessoas que pudessem desafiar o preconceito contra o envelhecer, a fim de oferecer uma nova perspectiva sobre o tema. De alguma forma, esses indivíduos estão criando novas possibilidades de viver e reinventando o conceito de envelhecer.
Rafael Medina é fotógrafo, nascido no subúrbio do Rio de Janeiro e radicado em SP e Berlim. Formado em Filosofia pela UERJ e com estudos em Artes Visuais na EAV - Parque Lage, dedica-se há mais de uma década a capturar a essência da vida LGBTQIA+, com foco na cena musical, na noite e na intimidade queer. Desde 2017, trabalha com fotografia analógica, explorando suas possibilidades experimentais.
SHOWS
Saskia
No trânsito entre o eletrônico e o orgânico, Saskia atua a partir de habilidades que se aplicam em áreas do som como instrumentista, beatmaker, cantora e compositora. E na criação de imagens como diretora, roteirista, câmera, atriz, performer, fotografia e desenho. Após lançar o EP Quartas(Balaclava Records 2022) SASKIA estreou o filme Caixa Preta originado da parceria com o crítico, curador e produtor cultural Bernardo Oliveira dentro da programação do festival Ecrã no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Lê Almeida
Lê Almeida é o mentor de uma improvável e barulhenta cena indie que emergiu no subúrbio do RIO DE JANEIRO no início dos anos 2000. Produtor prolífico, inicialmente rotulado como lo-fi, ele foi chamado de 'Brazilian answer to Robert Pollard' numa reportagem do The Guardian que faz menos sentido à medida em que seu som tem incorporado elementos de kraut, free jazz, afrobeat, hip hop e música brasileira.
Octopoulpe
Nascido em um aquário em Seul (Coreia do Sul) em 2015, Octopoulpe é uma criatura semidespida que toca uma música tentacular, que vai do math-rock ao hardcore-punk. Graças aos seus muitos tentáculos, ele consegue tocar bateria e controlar outros instrumentos, luzes e projeções de vídeo ao mesmo tempo, o que lhe permite se apresentar junto de seu eu digital, assim como com diversos outros convidados. Desde 2015, Octopoulpe já realizou mais de 900 shows na Ásia, Europa e América.
NOITE DO VINIL + PERFORMANCES
Marcelo dos Santos, mais conhecido pelo codinome Xis, é rapper e produtor cultural. Nascido no bairro paulistano da Vila Formosa, e criado em Itaquera, Xis deu início à sua carreira musical em 1992, ao criar o grupo de rap DMN. Permaneceu no DMN até 1999, quando decidiu finalmente seguir a carreira solo. É autor de "Us Mano e as Mina", "Sonho Meu", "A Fuga", "Só Por Você", "De Esquina" e outros clássicos do Rap brasileiro.
CARDÁPIO CONVIDA FESTA PRAGA
Fundada em 2021, a FESTA PRAGA é uma festa LGBT+ voltada para sonoridades eletrônicas, sempre trazendo em suas edições DJ sets, performance e uma feira colaborativa.
Kontronatura
O som do Kontronatura é focado em batidas percussivas, hipnóticas e aceleradas como Baile Funk, Kuduro, Bubbling, Dembow, Tribal Bass, Techno e Trance. Sua pesquisa sonora costura passado e futuro ao conectar ritmos afrodiaspóricos com sons disruptivos da América Latina, desafiando narrativas lineares e invocando estados de transe através do ritmo.
DJ Martí
Mineiro crescido em Bragança Paulista, desde 2019 *DJ martí* se dedica à pesquisa musical voltada para os sons periféricos da América Latina — principalmente do Brasil — como o funk dos bailes de favela e outras experimentações eletrônicas. É um dos idealizadores da festa-laboratório e LGBTQIAP+ *PRAGA*, e se mantém ativo como um trabalhador da cena cultural em Bragança Paulista, onde vive atualmente.
DJ Paula Fayá
Sua pesquisa musical mescla todos os estilos em um só — conhecido como open format —, com foco na cultura negra, principalmente através do *Dancehall, **Afrohouse, **Brasilidades* e *Reggaeton*. Paula costuma dizer que seus *sets* são a forma que encontrou para "falar com as músicas" e que seu maior objetivo é mostrar aos ouvintes aquilo que nem eles sabem que gostariam de escutar.
DJ JotaPê
É um artista piracaiense que iniciou sua trajetória na discotecagem em 2018, nas festas universitárias da Unesp Bauru. Sua pesquisa é composta por diversas vertentes do funk, somadas a outros gêneros musicais, com o intuito de contar histórias em formato de *set, resgatar e ressignificar memórias, sem deixar de lado o encantamento pelo novo e experimental. Sua proposta de pista é uma *viagem no tempo*, passeando entre o passado nostálgico e o futuro da música eletrônica popular brasileira.

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